Monday, July 02, 2007

DESAGRAVO AO PROFESSOR JOSÉ MARTINIANO DE AZEVEDO NETTO

Pois seja o Saneamento Básico em Campinas a continuação da obra desse velho mestre de tantas gerações de engenheiros brasileiros.

Pois diante das consequencias pelas quais hoje ainda resta mais lamentar, seja-lhe aqui feito o desagravo em relação a modificações em projeto original de sua autoria - sem-lhe terem a humildade de perguntar. E pelo praticado longe das vistas do mestre, pela suficiência arrolam-se motivos apresentados junto ao embargo encaminhado à Justiça -A/C Ministério Público (ver: Carta ao Promotor):







1 - Pela Norma Técnica esquecida
(P-NB-587/77 - Item 5.4.9)

O aproveitamento de qualquer parte do sistema existente poderá constituir solução capaz de atender às suas necessidades até o horizonte de projeto feito; ou quando isso não ocorrer, poderá atender apenas às condições previstas para uma parte do período definido pelo horizonte de projeto”.

E o projeto original do Prof. Azevedo Neto ainda previa o rebatimento de seu sistema sobre a área disponível em quatro módulos (quadrantes sobre terreno): o primeiro onde está a ETA-3 e, três resnte para futura ampliação.


2 - Pelo Código de Ética afrontado: Art. 4 - Letra C.

Não substituir profissional em trabalho iniciado sem seu conhecimento prévio”.

Pois em 1987 o professor Azevedo Netto, autor do projeto original estava vivo. Lúcido e ativo. Dentro portanto do horizonte de seu projeto inicial, ora por etapa em 1973. E administrativamente, escondidos, fizeram quanto se condena no Parecer do jurista Hely Lopes Meirelles. Ultima notícia: a Justiça empenha-se em requerer vias de auditoria sonegada e, de paradeiro desconhecido.

Qual projeto? Um projeto original, piloto. Aproveitado para a ETA-Guaraú. Pois eis contada pelo autor (magoado) a parte da verdadeira história do saneamento básico em Campinas.



2 - - E pela outra face, a decorrente contribuição ao Ministério Publico sob revisão de dados feita pelo mestre. Pois foi após ser desprezado o Prof. Azevedo Netto que ocorreram os desvios e os altos custos havidos na ETA-4.

Código de Ética, Art. 2º - letra d:

Não se associar a qualquer empreendimento de caráter duvidoso ou que não se coadune com os princípios da ética”.

Pois o professor Azevedo Netto espantou-se ao ser-lhe mostrada a "Curva de Custos" abaixo - onde se determina o valor admissível da obra pela grandeza determinada:




Documento público consignado - Registro Nº 123.413 - 1º Registro de Títulos e Documentos de Campinas-SP -(12/06/1989).

Posição atual: Aos cuidados do Ministério Público
Proc. 1788/91 - 1a. V. C. - Relatório sucinto - O depoimento reafirmado. Depoimento ao Ministério Público.

Último informe (M.P.): Decretado segredo de Justiça. Auditoria desaparecida (Ver: Despacho indignado do Juíz).


Pois o mestre até então recolhido a silêncio, inconformado escreveu o texto datilofrafado, ora publicado pelo Desagravo em palavras textuais do autor - sob o título abaixo:
Campinas e o Tratamento de Água no Brasil
(segue publicado nesse "link" o Texto datilografado original pela máquina de escrever do Mestre Azevedo Netto - maio/1990 - sem a sua asinatura. Mas todos quanto foram seus alunos poderão reonhece-lo de imediato: seu modo peculiar de escrever).

E sobre a história do saneamento alí estampada, indagado sobre o motivo de não publicar, o mestre respondeu:


"Porque não fica bem ficar falando de mim mesmo"


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